terça-feira, 6 de outubro de 2015

Final Feliz

Foi-se o trem das horas. 
Ficaram as lembranças de tudo aquilo me fazia arder o coração.

            Conheço pessoas com diferentes histórias pessoais sobre relacionamentos. Conheço desde aqueles que passaram longos anos namorando, se separaram e se reencontraram, até aqueles que sentiram o arrebatador “amor à primeira vista” e nunca mais se desgrudaram.
            Com tantas diferenças entre as pessoas e suas histórias particulares, ainda me surpreendo quando escuto frases como “as pessoas são todas iguais” ou “só se tem um amor verdadeiro na vida e nunca mais”, dentre outras frases que expressem esse tipo de crença limitante.
Não, as pessoas não são todas iguais! Talvez tenha sido esse encanto com o ser humano e sua imensa variedade de formas de ser e estar no mundo que tenham me levado a ser psicóloga. Se eu pudesse dizer algo para aquelas pessoas que acreditam que homens/mulheres são todos iguais, eu diria: olhe mais uma vez.
Imagem: tumblr.com
Se as pessoas têm sido ou agido sempre da mesma forma comigo, talvez seja a minha hora de ser diferente, de agir diferente. Não sei se isso faz alguma diferença para você, mas, particularmente, acredito que ser feliz é uma decisão. Isso mesmo, assim como viajar nas férias, mudar de emprego, casar e ter filhos. Ser feliz é uma decisão que se toma diariamente e, como toda decisão, nos coloca a responsabilidade de tomarmos as atitudes necessárias para realizarmos aquilo que decidimos.
Não vou dizer que é uma decisão fácil e talvez seja até melhor assim, melhor que não seja tão fácil. Se fosse fácil ser feliz talvez nós não precisássemos levantar diariamente com um propósito, não tomaríamos tantas atitudes na vida, não nos arriscaríamos. Se fosse fácil ser feliz, talvez não fosse necessário tomar atitude nenhuma e aí não precisaríamos decidir. Seria assim, inato! E talvez nós perdêssemos a melhor parte dessa viagem: o caminho.

Não, as pessoas não são todas iguais e ser feliz não é fácil, mas talvez tudo dependa de pequenas (ou grandes) decisões diárias. Talvez a história precise ser escrita, corrigida, reescrita. Talvez o mais importante seja estarmos sempre ali, com o lápis e a borracha na mão, dispostos a escrever e reescrever um final feliz todos os dias.

2 comentários:

Liza Leal disse...

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".
Iguais.. Jamais.

saudades, menina escaf..
=)

bjo de luz

Paulo Francisco disse...

Reconstruindo sempre. Lapidando as arestas e seguindo no mundo.
beijogrande e saudade